Uma revolta à conduta

O post "Uma revolta à conduta" trás não necessariamente um texto de revolta à conduta cristã atual. Mas sim uma reflexão de como somos e como devemos ser. Este post será interessante tanto para aqueles com "500 anos" na fé cristã, ou para aqueles novos decididos. Então não percam a leitura. Continue.

Existe uma semelhança entre o que acontece com a lua e o sol, e o homem e Deus. A lua, em sua superfície é fria, negra, sem vida, sem luz. A luz que ela transmite à terra não provém de seu próprio ser, mas do sol que a ilumina. Ou seja, a lua por si só não é capaz de iluminar a terra. A lua por si só não é capaz de chamar a nossa atenção aqui na terra. Por que ela sempre esteve ali, mas nem sempre podemos a ver. E quando podemos a ver? Quando o sol resolve a iluminar. Ai sim, a lua transmite a luz que chama a nossa atenção daqui de baixo.

Por que estou falando isso? É para ficar mais claro que o que somos e o que temos não vem de nossas forças ou virtudes. Tudo que temos, seja sabedoria, força, saúde, ou qualquer outro bem, provém da vontade de Deus. Mas isso sei que está claro para você. Na verdade, o paralelo que quero fazer é que se Deus é o sol e nós somos a lua, como podemos iluminar a terra? A resposta para essa questão é clara: deixando Deus nos iluminar. Quando Deus nos direciona, nos conduz á sua palavra, nós iremos perceber que nossos pés estão sendo iluminados de tal forma que todos aqueles que olham para nós percebe o nosso rastro de luz. Tipo uma estrela cadente, que também não tem luz própria.

O que hoje se vê aqui nesta terra é que quando falamos em ser fiel a Deus, parece que nossa “fidelidade” nos trará obrigatoriamente um certo progresso financeiro e material. Não é isso. O que Deus quer de nós está muito além de sermos prósperos materialmente. De sermos Reis nessa terra. O Apóstolo Paulo disse que conheceu de tudo nesta terra. Conheceu a abundancia e a falta. Conheceu a riqueza e a pobreza. Conheceu a tristeza e a alegria. Ele conheceu de tudo. Mas resistiu. “Por que tudo posso naquele que me fortalece.”

Conhecer a Deus é ser diferente na conduta, nas ações, nos pensamentos. Se olharmos para o meio que professa a fé cristã atualmente, perceberemos facilmente que não diferença entre esses e aqueles considerados perdidos. Porque? Porque está faltando aqueles que ensinam o verdadeiro evangelho. Tem evangelho para jovens; para mulheres e homens; da prosperidade; mas esqueceram do evangelho da cruz. E esta é, sem dúvida, a causa de a igreja e o mundo serem tão semelhantes.

Como perguntou David Wilkerson em uma de suas grandes pregações (Um chamado para a angustia), “Será que Deus está gostando de ver a sua noiva (a Igreja) casada com o mundo?” Tão semelhante ao mundo?

 Reflitam sobre isso.